segunda-feira, 30 de junho de 2014

Fim-de-semana Supimpa - Paraíso e Belle Epoque

“A Vida é bela quando se sabe o que fazer com ela”. Esta foi a frase que acabou de me ocorrer, mas que ilustra bem o último fim-de-semana do Lobo. O Sábado acordou meio chocho, a adivinhar chuva. “Pronto, ardeu. Lá vamos ficar a gramar com o mau tempo”, pensei. Ficámos no vai-não-vai em relação ao passeio de barco, mas acabámos por sair, apesar dos aguaceiros. Foi, sem dúvida, a melhor opção. O Sol abriu radioso e proporcionou-nos um dia absolutamente fabuloso no paraíso que é a Arrábida. A praia do “Ribeiro de Cavalo” foi o spot escolhido. Galhofa, risada, boa disposição, mergulhos na água cristalina. Tudo regado com sangria de frutos vermelhos e espumante. Nem em Saint Tropez se deve ter estado tão bem. Sem dúvida um dia maravilhoso para mais tarde recordar.
Para a noite estava marcado um dos eventos do ano: A festa da “Belle Époque”. Mítica discoteca que funcionou, em Sesimbra, entre 1980 e 1996, fez as alegrias [e o júbilo] dos noctívagos da margem Sul e da grande Lisboa. Após o seu encerramento, a memória ficou, e, em 2012, um grupo de antigos funcionários decidiu organizar uma festa de “Remember”, em que reuniu parte do antigo staff. Os barmans, os DJS, os “apanha-copos”, os porteiros, o pessoal do bengaleiro era praticamente o mesmo, o que nos fez viajar no tempo. Durante a festa, foram projectadas fotos da antiga “Belle Epoque”. E constatámos que o tempo passou [as rugas e os kilos apoderaram-se, à má fila, de algumas pessoas], mas a vontade de nos divertirmos continua a ser a mesma.
Este ano o Lobo não podia, de forma alguma, faltar a este grandioso evento, organizado no Gliese Bar. Assim, e apesar de só ter frequentado o espaço nos últimos tempos [quem não se lembra das míticas festas da espuma?], compareci de “plumas e lantejoulas”. E foi excelente. Relembrei os bons velhos tempos, encontrei amigos e conhecidos que não via há 4894895 mil anos, pelo que passei a maior parte do tempo a “dar no social”. A música estava excelente. É sempre bom ouvir um som ao jeito “M80”, em que o DJ conheceu o auge da sua carreira no tempo do vinil, e vermos toda a gente, à nossa volta, super divertida, com um sorriso nos lábios, sem querer que a noite acabe. Mais do que uma simples Festa de Verão, este é um reencontro de amigos, uma homenagem aos velhos tempos, que ficaram guardadinhos lá no passado, mas que todos queremos repetir. Muitos parabéns à Organização. Estava tudo fantástico e proporcionaram-me uma noite inesquecível. Para o ano podem contar com a presença do Lobo, não à Porta, mas a curtir à grande no Dancefloor.       
Felizmente, o meu rico fim-de-semana não ficou por aqui. Domingo, levantar tarde [na paz do Senhor], almocinho num restaurante que eu AMO, o "Gula do Meko" [depois prometo que faço uma “Review” sobre o dito], sornar na praia, sonzinho do Sunset no Bar do Peixe pelo DJ Vitamine  e, no final do dia, churrasquinho com os amigos. O que mais se pode querer da vida? 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Crónicas da India # 13 - Goa em Imagens

Crónicas da India # 12 - O Lobo em Goa

Após a fantástica visita a Mumbai, seguiu-se o último destino da nossa viagem: Goa. A saída da cidade foi tudo menos pacífica. Mais uma vez tivemos problemas com o comboio. Mesmo apesar de termos feito as reservas com um mês de antecedência, a três horas da partida ainda tínhamos cerca de 300 pessoas à nossa frente. E, ao contrário do que aconteceu em Delhi, não conseguimos resolver o problema. Fazer a viagem de avião estava totalmente fora de questão por causa do preço. Por isso, não nos restou outra solução que não viajar num autocarro de terceira classe. A viagem durou cerca de dezassete horas. Pneus furados, “estações de serviço” nojentas, com casas de banho “do além”, aconteceu-nos de tudo. Dormir foi uma missão completamente impossível, já que passaram, em loop, filmes de Bollywood aos altos berros. Espetacular. Quando estava pronta a cortar a jugular do motorista, lá chegámos a Margão, completamente amassados. Parecia que o próprio autocarro nos tinha atropelado. Felizmente, a inigualável hospitalidade indiana fez-nos esquecer tudo. A N., a L, e a Mama E., foram as melhores pessoas do mundo, e receberam-nos como ninguém [o Lobo está cheio de saudades].

Margão, a cidade das especiarias, é um local mágico. A presença portuguesa está bem vincada. O nome dos estabelecimentos, a fisionomia das pessoas, a gastronomia, a toponímia das ruas, são reveladores de quinhentos anos de História, bem presentes na memória dos goeses. Uma vez que são maioritariamente católicos, estão-se a marimbar para a história das vacas sagradas, pelo que pude provar, pela primeira vez na vida, língua estufada. E adorei. O restaurante, o Longuinhos , o mais antigo da cidade, é simplesmente fantástico e os pratos resultam da junção perfeita entre a nossa gastronomia e o exotismo do Oriente. Uma vez que não tínhamos muito tempo, optámos pela visita a Old Goa, berço da presença portuguesa na região. Património Mundial da UNESCO, foi a capital da India portuguesa até ao século XVIII, sendo composta por Igrejas, a “Basílica do Bom Jesus” e a “Sé Catedral de Goa”. Confesso que ver um Cristo coberto de sangue na Índia é absolutamente arrepiante, uma experiencia única, que jamais esquecerei. Estava a pisar solo português e não tive dúvidas disso.

Pangim e North Goa  fizeram, igualmente, parte do nosso percurso. Como também somos filhos de Deus, decidimos passar o fim-de-semana numa estância 4*, com tudo a que tínhamos direito: festa na piscina, spa, praia. Foi literalmente tudo à grande. Uma vez que o Resort era de um amigo da N., fomos tratados principescamente e não nos cobraram a estadia. Aliás, para pagar a comida tivemos que insistir muito. A hospitalidade indiana é de facto um fenómeno inexplicável. Ao fim de três semanas de privações, finalmente consegui sentir-me gente. O melhor foi quando me disseram para me arranjar porque íamos a um Night Club em Cape Town. Espetacular. Na mala só haviam andrajos bons para esfregar escadas. As indianas estavam vestidas como se fossem para a red carpet de Hollywood, e o Lobo parecia que ia limpar o Colombo às quatro da manhã. Maravilhoso. Lá tentei encenar uma maquilhagem decente e conjugar um vestidinho, que estava escondido no fundo da mala, com umas sandálias manhosas que tinha comprado em Deli [e que se iam desfazendo à medida que a noite avançava]. Confesso que me diverti à grande. Bebemos [álcool, finalmente, e do bom], dançamos, conhecemos um monte de gente que queria ensaiar o seu “português” connosco. Enfim uma festa. Por pouco não tinha trazido dez potenciais maridos na bagagem, já que o meu querido e amado irmão teve a triste ideia de gritar, em altos berros, que andava à procura de noivo para mim. Os “candidatos” não perceberam a piada e ficaram realmente interessados em arranjar uma esposa portuguesa. Bom, não é?   

A experiência em Goa foi fechar com chave de Ouro a mais terrível, brutal e espetacular viagem de toda a minha vida. Aprendi a controlar o sofrimento, a esconder a dor física, a ficar indiferente a feridos e mortos, a esconder a dó e a compaixão pelos pobres entre os mais pobres, a enxotar crianças pedintes. A ignorar as pequenas coisas que não aceitamos no dia-a-dia, como um restaurante sujo, ou lençóis cheios de gafanhotos. Afinal, mesmo à porta havia gente a morrer de fome, com uma folha de jornal para se tapar. Aprendi que tudo é relativo, que somos seres privilegiados por que nos puseram no sítio certo à hora certa. Temos conforto, cuidados de saúde, família, trabalho, uma casa. Por aqui está tudo bem. Por lá nem por isso. A India levou-me a fazer uma profunda introspeção sobre o caminho que tinha percorrido até então, as opções que tinha tomado, a importância da família, do Caeser, e dos amigos, e o valor relativo de quem só tinha feito de lastro na minha vida, e puxado para o fundo. Deixei a energia negativa que carregava com a oferenda que deixei a Lord Shiva, no Ganges, e, quando o avião descolou, sussurrei um: “Até Já”.     

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Nova Rúbrica do Blog: Review do Lobo

Como é do conhecimento dos meus excelsos 5.75 leitores, o Lobo é grande fã de tudo o que é bom nesta vida. Restaurantes, discotecas, bares, festas e festarolas, fazem parte dos meus hábitos. Se gostar, volto. Se não gostar, desaconselho, porque sou um Lobo simpático e não quero que os outros levem as mesmas banhadas que eu. Que levem outras e depois contem. Assim, não se perde tempo nem dinheiro com sítios que não interessam.

Por isso, meus queridos, aguardem pelas Reviews do Lobo, sempre à Porta para vos dar boas dicas. 

E viveram felizes para sempre... ou talvez não

Olá meus queridos 5.75 leitores. Pensam que só o Lobo é que é muito MAU? Pois parece que andam enganados. Aliás, muito enganados. Anda por aí um fotógrafo francês chamado Thomas Czarnecki que decidiu estoirar com os nossos sonhos de infância. Estão lembrados das histórinhas da Disney, lamechas, com um final feliz? Esqueçam. Este senhor criou a série: From Enchantment to Down, que faz com que terminem em morte e tragédia. Ora espreitem lá e depois digam se eu não tenho razão.

Cinderela

Ariel (A "Pequena Sereia")

Alice 

Pocahontas

Princesa Bela (da "Bela e o Monstro")

Princesa Jasmine (Do Aladino)

Princesa Aurora (A "Bela Adormecida")

Branca de Neve

O meu preferido: Capuchinho Vermelho

E esta quem será? Não consegui descobrir. 

terça-feira, 24 de junho de 2014

Dez alimentos que ajudam a queimar calorias


Imagem Daqui
De acordo com a Revista Visão , existem dez alimentos que, além de possuírem um sabor agradável, fazem bem à saúde e, o melhor de tudo: ajudam a queimar [a banha] calorias. Como o lobo é amiguinho, e sei que estão a levar a “Operação Bikini” à séria, partilho a maravilhosa listinha convosco.

Lobo Solidário #1 – Adotar está na Moda

No âmbito das comemorações do seu décimo aniversário, a agência de manequins Just  une-se à SOS Animal no lançamento da campanha: “Adotar está na Moda”. A iniciativa tem por objetivo alertar para o resgate, defesa e auxílio de animais abandonados, chamando a atenção para a adoção ao invés da compra.

Aliando a moda a esta importante causa social, oito modelos da agência dão a cara por esta causa, contracenando com oito modelos caninos e felinos, os quais foram acolhidos pelo Canil Municipal de Sintra. O styling ficou a cargo de Pedro Crispim  e as apresentadoras Iva Lamarão e Cláudia Borges também se juntaram à campanha. Quem estiver interessado em adotar um amigo para o resto da vida poderá contactar a SOS Animal . Mas faço-o em consciência, porque os animais não são coisas. Precisam de tempo, amor e dedicação. Seja parte da solução, não do problema.  

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Xicas Baby Shower

A Xicas está quase a chegar. Por isso, a madrinha e as tias organizaram o Baby Shower da criança, com tudo pensado ao pormenor. O Lobo, claro, infiltrou-se no evento, e fez a reportagem fotográfica deste momento, super, hiper, mega  feliz. Digam lá se não ficou o máximo? 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O modelito de Letizia Ortiz na Coroação de Felipe VI

Vestido branco, casaco da mesma cor, bordado com cristais rubi, âmbar, rosa e micro pérolas, ambos desenhados por Felipe Varela. Sapatos Magrit, carteira, também, de Felipe Varela maquilhagem discreta, laço da Grã-Cruz da Ordem de Carlos III ao peito, e brincos em forma de estrela. Foi este o look usado por Letizia Otiz na cerimónia da coroação de Felipe VI. Sinceramente, achei demasiado discreto e antiquado. A rainha Isabel II de Inglaterra, com os seus 88 anos, não teria escolhido melhor. 

Cabaz PROVE: A Horta na nossa Mesa

Com esta história do aumento de consumo de frutas e vegetais cá em casa, vi-me deparada com uma triste realidade: a maior parte da oferta dos supermercados tem uma qualidade muito duvidosa. Desde fruta que apodreceu, literalmente, de um dia para o outro, a legumes que deitavam mau cheiro depois de cozinhados, passando por maçãs que aguentaram, intactas, mais de seis meses no frigorífico [ME-DO, devem ter sido cultivadas pela Bruxa Má da Branca de Neve], já me aconteceu de tudo. Assim sendo, fui à procura de uma alternativa muito mais saudável e económica: O Cabaz PROVE

Composto por legumes e fruta da época, é constituído, exclusivamente, por produtos biológicos, cultivados de acordo com técnicas amigas do ambiente, provenientes de pequenas explorações locais. O PROVE encontra-se disseminado de Norte a Sul do país, e é de fácil acesso: basta inscreverem-se no site, e encomendarem-no, por email, até ao dia útil anterior à data da entrega. O preço varia consoante a zona, mas, aqui no meu concelho, custa dez euros e tem cerca de sete quilos. Sai muito mais barato do que ir ao supermercado, e os vegetais e a fruta são de excelente qualidade, dando um sabor completamente diferente [e genuíno] aos cozinhados.


PROVEM, e, depois, digam-me se o vosso amigo Lobo não é uma jóia de criatura, que compartilha com os seus mui amados 5.75 leitores as coisas boas da vida.   

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Living La Vida Saudável #1 – Sumos Detox


Correndo o Risco de ser repetitiva, esta história de ir para o ginásio, relembrou-me os princípios de quando levava uma vida saudável: dormir oito horas por dia, praticar exercício físico com regularidade, e fazer uma alimentação equilibrada. Quando comecei a tirar a Pós-Graduação em simultâneo com o Mestrado, sem abrandar o ritmo normal de trabalho, tive que fazer opções e abandonei estes hábitos. É claro que o corpo ressentiu-se: o colesterol subiu, a sensação de cansaço era constante, e emagreci demasiado, mas valeu a pena.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Ícones da Moda – Nova rúbrica do Lobo.

Uma vez que o Lobo tem escrito alguns posts sobre a História dos grandes ícones da Moda, nomeadamente: Jimmy ChooLouis Vuitton, Louboutin Birkin by Hermès, entre outros, decidi criar esta nova rubrica, "Ícones da Moda", para ficar tudo mais arrumadinho. Mais novidades em breve. 
   

Arrábida, um fim-de-semana no Paraíso

Allo meus caros 5.75 leitores. Nos últimos dois dias o Lobo andou afastado das lides bloguísticas por um excelente motivo: Fui passar o fim-de-semana ao paraíso, quem é como quem diz à Arrábida. Os 40 Cº, a água límpida, a beleza única das praias, a paz de espírito que o barco proporciona, a excelente companhia, fizeram com que fossem dois dias únicos, que partilho convosco. Enfim, há vidas piores :) 

[PS – Longe de mim relembrar aquela última palavrinha que o Camões escreveu nos Lusíadas – A Inveja.].